Estudos recentes têm demonstrado que a fascite plantar não ocorre somente de processos inflamatórios, mas pode ser também uma alteração estrutural. A dor pode ser intensificada com exercícios físicos intensos, peso ou idade. Geralmente a fascite plantar está associada à obesidade, ficar em pé por longos períodos, pés planos ou cavos, falta de atividade física, corrida excessiva, distúrbio de pisada durante a prática esportiva, diferença de comprimento das pernas, esporão de calcâneo e ainda o uso de calçados impróprios.
Os sintomas que evidenciam a presença da fascite plantar é dor forte logo nos primeiros passos da manhã ou após muito tempo sem colocar os pés no chão, e essa dor tende a diminuir após um período de repouso.
Inicialmente, a forma de tratamento da lesão é sempre conservadora, sendo feita com antiinflamatórios e analgésicos. Também é importante fisioterapia com Terapia Manual para reequilíbrio e alinhamento corporal, exercícios específicos para ajudar na recuperação, fortalecendo e alongamentos dos músculos danificados e, também, orientações sobre a marcha cuidando a pressão excessiva sobre a sola do pé, uso de calçados adequados, e orientações de palmilhas com acolchoamento do calcanhar para minimizar o estiramento da fáscia e reduzir a absorção do impacto.